Como esquecer
se tudo
tudo
é atemporal?
Se resiste
insiste
existe
enquanto somos nós?
Como esquecer
se já floresceu
por já ter chovido?
E se viver é
realmente
cíclico,
como esquecer?
Por que esquecer se,
no ermo passado,
nos construímos
eternos?
Onde esquecer
se este mundo
ainda
é parte de nós?
O que hoje passa despercebido
(entre vielas e sentimentos)
outras retinas fadigadas
não esquecerão.
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