Pergunto

Por que, na vida, tendemos à obscuridade?

E se, no meio do redemoinho,
são olhos obcecados que assistem
(muito mais frios do que altivos)
às velhas engrenagens
da mais nova máquina do mundo?

E se este rodamoinho nada mais significa
e você se vê
sozinho
reduzido às formas primitivas do seu quarto
e da sua alma?

Sei que há muitos mundos em um homem,
mas não sei se há, ainda, algum homem neste mundo.

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